01 outubro 2013

Meu desatino



É uma paixão lisérgica que evolui sem medo de acabar na semana que vem. Sei que não vai. Por que é assim a paixão, ora você a sente ora ela se perde por aí, vagando feito morador de rua sem lar.  Mas seus efeitos são difusos. Causa tremores, noites perambulando pensando no alvo daquela que faz estremecer. É de um roer unhas que enlouquece que de sacudir o coração, tonto fica, é de uma paixão extrema que vem lá do fundo, atravessa a alma e se perde por não mais saber aonde chegar... É ela. É dela que desdobra meu desatino, se multiplica...

Juro com dedos muito cruzados que evitei sentir, não quis sentir isso tudo que atormenta, mas não incomoda que balança, mas não me deixa cair. E eu gosto. Esse teu jeito sinistro que me fascina, cheia de incógnita fico tentando imaginar como seria se acordasse todas as manhãs com meus os beijos mais apaixonados. Como seria dormir abraçadinhos pra espantar o frio do nosso quarto. Acordaríamos com dores musculares de tão grudadinhos que dormiríamos...

É de fazer parar tudo agora, só pra dar asas a esse sonho prazeroso que seria o de dividir minha vida completa ao teu lado. Boba, feito criança pairo no mundo de Alice só pra acreditar que vivemos no mundo de faz de conta. Não me importo em acordar e em encarar a realidade que não é nada parecida com os meus devaneios, mas o que me acalma é saber que você faz parte desse meu projeto.


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